Literatura Juvenil


Leitor fluente: 10 – 11 anos 

Nesta fase, os livros indicados mantêm temáticas como mistério e aventura, mas passam a englobar também abordagens mais elaboradas, como o amor e outros sentimentos igualmente complexos. Os estudantes, que nessa faixa etária entram na pré-adolescência, já demonstram interesse em uma multiplicidade de novos assuntos, bem como perspectivas intelectualmente desafiadoras que indicam a progressão de sua maturidade leitora.
















 


Leitor crítico: 12 – 13 anos

Nesta fase, o leitor já desenvolveu sua capacidade de abstração e de reflexão. Por ser uma fase de transição, a literatura destinada aos adolescentes não serve apenas ao propósito de desenvolver as habilidades de leitura e o conhecimento das normas literárias, mas tem a função de lhes dar um espaço no mundo, algo que eles podem alcançar enquanto vivenciam suas próprias experiências. Além disso, é natural que o adolescente siga em busca de textos que ultrapassem seus horizontes e tudo o que já foi construído em seu repertório. É necessário, então, instigar a reflexão a respeito das pessoas e do mundo que o cerca. Os livros nesta fase contribuem também para a socialização, mostrando para o leitor o mundo e a sociedade ao seu redor.










 


Leitor crítico+: A partir de 14 anos

A literatura desempenha papel fundamental na educação infantil, contribuindo para a aprendizagem da linguagem, mas também conferindo acesso ao imaginário coletivo. Assim, quando “ouve histórias”, e mesmo ao iniciar a leitura autônoma, a criança desenvolve a apreensão e compreensão das formas narrativas e poéticas. Nessa faixa etária, os livros estimulam os sentidos e prestam ajuda efetiva na evolução de habilidades como ouvir, memorizar, repetir e apontar. Por esse motivo, é frequente que as histórias apresentem objetos, animais e situações que integrem o cotidiano da criança. Além disso, os livros indicados para pré-leitores exercem a função de apresentar às crianças o livro enquanto objeto. Nesse sentido, é importante haver a presença de um adulto para mediar a interação, orientando a criança sobre como manuseá-lo e também explicando, por exemplo, que cada leitura pode representar uma interpretação distinta do conteúdo.

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