Autoria: Marcelo Donatti
Ilustrações: Ricardo Girotto
Uso: Para manuseio de crianças pequenas
Tema: Mundo natural, meio ambiente, plantas, Biologia e Ciências; Animais da fauna local, nacional e mundial.
Gênero: Poemas, trava-línguas, parlendas, adivinhas, provérbios, quadrinhas, etc.
Editora: Van B
ISBN: 978-65-89370-05-5 (aluno) | 978-65-89370-04-8 (professor)
Formato: 27,5 x 20,5
Número de páginas: 20
Com sua casa nas costas, procurando sombra ou o ouro amarelo do sol em um novo jardim, nosso caracol faz da imaginação um caminho sem-fim. No corre-corre do dia a dia, seu trabalho é espalhar alegria, porque triste é o olhar de quem passa pelo mundo e só vê repetição a cada segundo. Viver – e isso vale para qualquer idade – é uma permanente novidade. E tanto faz se o caminho está desenhado no espaço, no campo, na praia, na megalópole sideral ou em uma minúscula cidade.
Uma história feita de sol é um giro apaixonado pela vida, essa criança que mora em todo lugar, sempre disposta a sonhar, a construir e a brincar.
Marcelo Donatti
Assim que abri os olhos pela primeira vez, vi que o mundo tinha nome: Maternidade São Paulo – porta de entrada da cidade que tanto amo. Garoto pobre da periferia paulistana, descobri a literatura nas histórias contadas e recontadas por minha avó materna. Mais tarde, na sexta série de uma escola pública do estado, encontrei Sherazade, em carne e osso. Era uma mulher misteriosa que amava lecionar. Não sei por qual razão, sempre escondeu de nós a sua verdadeira identidade, pois teimava que seu nome era apenas “Leny”.
Depois dos amigos que fui juntando em escolas, bibliotecas e filmes no cinema, virei professor de Língua Portuguesa, com pós-graduação em Psicopedagogia e Tecnologias Aplicadas à Educação, pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Ah, talvez valha a pena dizer que a felicidade, pelo menos para mim, é poder abraçar uma ou outra palavra companheira, escrevendo e reescrevendo o mundo que se abre todos os dias, com olhos de primeira vez.
Ricardo Girotto
Quando eu era ainda menino, costumava circular por redações de jornais levando debaixo do braço – com o maior cuidado – um maço volumoso de papéis. Eram os meus primeiros trabalhos: diversas ilustrações e algumas histórias em quadrinhos. Onde fosse possível, queria publicá-las. Mais tarde, me formei em Publicidade e Propaganda, mas acabei me tornando mesmo o que sempre quis ser: ilustrador.
Tenho feito desenhos para publicações variadas, como jornais, livros e revistas. Mas procuro manter sempre um traço simples, firme e divertido. É essa a marca pessoal que venho tentando desenvolver desde aqueles tempos de menino, quando eu batia às portas das redações. Atualmente, resolvi dedicar-me também à atividade “industrial”. Inventei de criar na internet a “Fábrica de Brinquedos”, que em 2010 virou livro. Na verdade, são os mesmos brinquedos com que eu gostava de me divertir quando, em meu tempo de menino, não estava desenhando.